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Por Sucena Shkrada Resk

Quanto mais se discute os possíveis caminhos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), o que fica mais claro é o fato de que o diagnóstico já está feito. A questão é tratar de “como” fazer diferente. A crise social global já é reconhecida em números, geograficamente e em suas causas. A pergunta é: o quanto a Rio+20 vai realmente se aprofundar com relação ao “combate à extrema pobreza”, de forma contundente e nós, da sociedade civil, vamos pressionar e participar da mobilização, neste sentido…

Um documento que dá um panorama de como está a situação mundial é The Global Social Crisis Report on the World Social Situation 2011 . Veja a íntegra em www.cidadaodomundo.blog-se.com.br .

Por Anahi Fros

Neste sábado, 25, completa um ano desde que o motorista Ricardo Neis avançou intencionalmente sobre mais de uma centena de pessoas que pedalavam na rua José do Patrocínio, no bairro Cidade Baixa, na capital gaúcha. O ato violento contra o passeio Massa Crítica, e que teve repercussão mundial, deixou mais de 20 ciclistas feridos.
A fim de não deixar o episódio cair no esquecimento, cobrar punição ao criminoso, e de discutir o futuro das cidades e o papel da bicicleta nos âmbitos social, econômico, ambiental, esportivo e cultural, foi programado entre os dias 23 e 26 de fevereiro o 1º Fórum Mundial da Bicicleta.
A Usina do Gasômetro irá abrigar seis painéis e dezenas de oficinas autogestionadas. Um dos pontos altos da agenda deve ocorrer no sábado, 25, às 14h, durante o painel “Cicloativismo: Bicicletada/Massa Crítica, o cicloativismo como agente de mudança para cidades mais humanas”, que terá a participação do escritor norte-americano e cicloativista Chris Carlsson, criador do Massa Crítica.
O Fórum prevê também atividades paralelas, como exposições e apresentações musicais e pedaladas em outros pontos da cidade, além de um passeio turístico e um ato por cidades mais humanas também no sábado, às 18h, dia que marca um ano do atropelamento intencional.
A organização do evento é horizontal e conta com o apoio de diversas pessoas e instituições. A iniciativa partiu da reunião de moradores de Porto Alegre que utilizam a bicicleta para a prática do esporte, transporte urbano, lazer, bem como de empresários do setor de comércio e serviços.
O passeio Massa Crítica acontece em Porto Alegre desde janeiro de 2010.

Sobre o passeio Massa Crítica
O Massa Crítica está presente em mais de 300 cidades ao redor do mundo, quando dezenas, centenas ou milhares de ciclistas se reúnem, geralmente toda última sexta-feira do mês, para ocupar seu espaço nas ruas. A frase mundialmente conhecida “não estamos atrapalhando o trânsito, nós somos o trânsito” expressa bem sua filosofia.

Fórum Mundial da Bicicleta na rede
Website: http://forummundialdabici.com
E-mail: wbfportoalegre@gmail.com
Twitter: https://twitter.com/#!/FMBPOA
Facebook: Fórum Mundial da Bicicleta

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O jornalista ambiental André Trigueiro lançou, neste mês, o livro Mundo Sustentável – 2 – Novos rumos para um Planeta em Crise. A obra trata de temas, como consumo responsável e comunicação ambiental. A primeira edição do Mundo Sustentável havia sido publicada em 2005, pela Editora Globo. Mais informações em: http://www.mundosustentavel.com.br/2012/01/novos-rumos-para-um-planeta-em-crise/

Por Sucena Shkrada Resk  (Blog Cidadãos do Mundo)

O que os estudantes universitários respectivamente nas áreas de Ciências Ambientais e Biológicas, Diego José Rodrigues Pimenta, 20 anos, e Rafael Magalhães Mol, 19, têm em comum?Além de serem amigos, hoje eles atuam como agentes ambientais, que passam por período de estágio de um ano, no Horto Florestal do Instituto Inhotim, em Brumadinho, MG. Tive a oportunidade de conhecê-los, em visita que fiz por lá, no final do ano passado, o que rendeu alguns momentos interessantes, com foco em educação ambiental…

Ao observar a iniciativa desses jovens, foi possível extrair a importância da vivência, além do aprendizado teórico em sala de aula. Pois esse bate-papo foi um exemplo prático de sensibilização.

Eles estavam se preparando para recepcionar outros visitantes – principalmente crianças – para exercitar atividade lúdicas, por meio de dinâmicas, teatralização e jogos, com a finalidade de explicar como são os biomas atlântico e do cerrado e suas características endêmicas. Ao mesmo tempo, expor a singularidade do horto florestal, com mais de 1,2 mil espécies de palmeiras de diversos lugares do mundo, ou seja, seu viés também exótico, que compõe o paisagismo local, além de espécies brasileiras, como a macaúba.

O entrosamento com o meio e o respeito à biodiversidade local foram alguns dos pontos que me chamaram a atenção em suas falas. “Os jardineiros daqui recolhem as sementes dessas espécies introduzidas para que o cultivo não fique descontrolado”, explicou Pimenta, ao apontar no entorno o cuidado presente no desenho dos jardins. Veja a íntegra em http://www.cidadaodomundo.blog-se.com.br

Por Vilmar Berna (fundador da Rebia e editor do Portal do Meio Ambiente)

O Ministério do Meio Ambiente é um dos menores orçamentos da República. E, ainda assim, consegue perder mais ainda, ano após ano. Em 15/02/2012, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) perdeu 19% dos valores previstos originalmente na Lei Orçamentária Anual. São R$ 197 milhões a menos, dos R$ 1,01 bilhão previsto. Terá para investimentos em 2012 o montante de R$ 815 milhões. No ano passado, o corte no ministério do Meio Ambiente foi de R$ 398 milhões (o equivalente a 37% do montante inicial).

Em junho teremos a RIO+20, quando o mundo todo estará de olhos voltados para o Brasil. O tema em pauta é a sustentabilidade, com ênfase em três questões, o combate à fome, a economia verde e a governança global. O evento na verdade são dois, como foi na ECO 92. Um oficial, dos líderes de governo, onde as decisões precisam ser por consenso e ainda dependem do aval dos cinco maiores e mais poderosos países e que costumam não gostar muito de regras que imponham limites aos seus modelos de desenvolvimento e governança, em boa parte, raízes dos problemas que o mundo vive hoje. Sorte nossa é que existe outro evento, este organizado pela sociedade civil, com o pé no chão da realidade, e que pressiona pelo mundo melhor que merece e que sabe que e possível.

Cinco meses depois deste grande evento, o Brasil estará votando para escolher seus novos prefeitos e vereadores, ou para reeleger os que já estão aí. Então, será natural que os candidatos aproveitem qualquer espaço para divulgar suas campanhas. Ainda bem, por que o que a sociedade mais precisa agora – para reencontrar os caminhos entre o sonho e o possível – , é o exercício da boa política, capaz de intermediar conflitos que são naturais numa democracia. A falsa idéia de que político é tudo igual e nenhum presta é um desserviço à democracia e só contribui para manter no poder os maus políticos. Ver a íntegra em: http://blog-rebia.blogspot.com/2012/02/o-tripe-capenga-da-sustentabilidade-rio.html .

Por Sucena Shkrada Resk (Blog Cidadãos do Mundo)

A Campanha “Meu Sonho Verde”, que está em vigor até a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), propõe que cidadãos apresentem seus sonhos (mensagens em vídeo) encaminhados por e-mail ou pelo telefone. Os temas podem girar em torno de: ar e clima/água e saneamento/biodiversidade e desenvolvimento da proteção, participação comunitária e inclusão social/consumo/energia/informação e educação/ciência, tecnologia e inovação, etransporte, entre outros. A iniciativa é do Instituto para Treinamento e Pesquisa das Nações Unidas (Unitar) e da Cifal Network.

Segundo a Unitar, foi inspirada no projeto Dream In, realizado na Índia, em fevereiro passado. A campanha foi encomendada pelo braço da ONU para treinamento e lançada durante a Conferência Internacional Cidades Inovadoras, em maio 2011. Veja a íntegra em http://www.cidadaodomundo.blog-se.com.br .

Por Sucena Shkrada Resk (Blog Cidadãos do Mundo)

Cada história completa a experiência de alguém neste planeta. De uma forma indireta, os 20 anos do Repórter Eco, completados neste mês, se integram de maneira fragmentada, às minhas próprias memórias. Em 1992, recém-saída do curso de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), eu participava do 1º Curso de Telejornalismo da TV Cultura, na sede da emissora, na rua Cenno Sbrighi, na Lapa…

Conheci à época, profissionais que começavam a tecer o repertório educomunicativo do jornalismo ambiental televiso, entretanto, não tinha a dimensão do que isso realmente significava. Fui ter essa perspectiva, ao me engajar nessa seara, muitos anos depois, mais precisamente a partir de 2008, de forma contínua (no jornalismo ambiental impresso e on line), quando também descobri que tinha na veia, essa proposta profissional e de vida (sem saber), com a vivência de repórter de cidades…

Voltando no tempo…Era o ano da Eco92 ou da Cúpula da Terra, em que centenas de militantes clamariam quatro meses depois, pela qualidade de vida no mundo e, em especial, em manifestações no Rio de Janeiro. O Repórter Eco nasceu, no período dessa efervescência militante e com um caráter muito interessante, que tenho condição de falar de forma amadurecida hoje: transmitir a pauta socioambiental, de uma maneira didática, o que infere o reconhecimento dos esforços de todas as pessoas que passaram por lá, em frente e por detrás das câmeras. Com o passar dos anos, soube dar mais valor a esse empenho.

Ao olhar lá para trás e para o hoje, o que é possível refletir? O senso ético e batalhador que envolve a prática da comunicação socioambiental; pois fazer cada programa, com certeza, exige muito esforço, redobrado no contexto de uma TV Educativa e pública, em que os apoios (financeiros) não são iguais ao de uma TV comercial. Vou mais além: um esforço de equipe, pois as reportagens não sensibilizarão o telespectador, se não houver o entrosamento desse grupo. Isso não quer dizer somente no âmbito “técnico”, mas quanto a princípios e ideais. E se esses últimos morrerem, não há mais sentido…Perde o diferencial. Veja mais em http://www.cidadaodomundo.blog-se.com.br .

07/02/2012 18:03

Por Sucena Shkrada Resk (Blog Cidadãos do Mundo)

Conhecer os caminhos trilhados por profissionais veteranos do jornalismo ambiental é um meio positivo de se valorizar os esforços desses pioneiros, como também revigorar a “chama” militante e os rumos editoriais. Com esse propósito, mantive um bate-papo, no último dia 23 de janeiro, com Ilza Girardi e Juarez Tosi, na sede do grupo, que fica no prédio histórico da Associação Riograndense de Imprensa, em Porto Alegre, RS. E lá realmente me dei conta de que para se permanecer na área, “idealismo” é indispensável, pois não é uma escolha profissional com a meta principal de se ganhar dinheiro.

“A Ecoagência Solidária de Notícias Ambientais (www.ecoagencia.com.br) surgiu a partir da necessidade que nosso Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul – NEJ-RS (formado desde 1990) sentiu de se fazer a cobertura do Fórum Social Mundial (FSM) de 2003. Não havia mídia específica que tratasse das questões ambientais”, explicou Ilza, que também é docente universitária na área de jornalismo ambiental.

Nesse time de profissionais, estavam ela, Tosi, Beto Gonçalves, Carlos Tautz, Vilmar Berna… “E no mesmo ano, criamos a Ecoagência, primeiramente na estrutura de site cedida por João Batista Aguiar, do Agir Azul (que existe até hoje e participa do grupo) e na sequência, lançamos a hospedagem na nossa própria página”.

Segundo Ilza e Tosi, a produção de matérias durante todos esses anos se deu principalmente de forma voluntária, e cada profissional tem outras fontes de renda para sobreviver. “As pautas que reportávamos naquela época eram sobre a polêmica da privatização e contaminação da água; preservação das sementes crioulas versus transgênicos, e agrotóxicos, entre outras, que continuam atuais. Só não havia ainda um destaque sobre a questão do clima, como nos últimos anos”, diz Ilza. Veja a íntegra em http://www.cidadaodomundo.blog-se.com.br .

Suzana Pádua é fundadora e Presidente do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas.